Por Jeff Tiago
O mundo é cego. Infelizmente essa
triste realidade faz parte de nossa sociedade.
O Sentido da visão é algo divino, ele
nos permite ver tudo a nossa volta, pássaros voando, as plantas, as cores, o
azul do céu, o cair da chuva. Com ele também podemos ver claramente tudo que
nossas mãos tocam os alimentos que levamos a nossa boca. Podemos calcular só
observando determinada distância de algo e ver as expressões faciais e físicas
das pessoas e animais. Sem Dúvida que sem a visão é impossível ver as imagens
da TV, ou ver seriados, animes, filmes e vídeos na internet além de ter grande
dificuldade de comunicação usando redes sociais, o que para muitos já virou uma
rotina, da qual muitos nem conseguem se imaginar longe dela.
Você ai que esta lendo nesse momento,
pare por um instante e pense em tudo que você faz em seu dia-a-dia, cada
detalhe que você observa com seus olhos. O rosto daquela garota que você está
gostando, o de sua mãe e demais familiares, de seus amigos, de seu animal de
estimação, dos lugares que já viu e aqueles que ainda deseja ver.
Agora se imagine como um deficiente
visual, como você lidaria com todas essas coisas que faz com frequência em seu
dia-a-dia?
Claro que em alguns desses casos como
as redes sociais, existem mecanismos que ajudam o usuário com deficiência
visual, através de áudio. As letras que estão sendo tecladas são faladas pela
maquina para o usuário ouvir aquilo que escreve. O mesmo acontece quando
ele recebe alguma mensagem, o computador lê para ele o conteúdo.
Mas me diga você jovem gafanhoto(a),
quanto tempo você acha que levaria até dominar isso? Até mudar totalmente sua
rotina usando seus olhos para quase 100%, ou talvez seja correto dizer para
tudo que faz. Quanto tempo você levaria para dominar o Braile ( forma de comunicação escrita utilizada por cegos), pra dar continuidade ao conhecimento que
ainda esta por adquirir ao longo da vida.
Quem sofre de problema de vista, deve
saber o quanto é terrível tentar enxergar o letreiro no ônibus um pouco
distante, espremer os olhos , para forçar a visão e tentar enxergar um pouco
mais longe. Também esta ciente que mesmo que às vezes se torne algo
inconveniente precisamos usar óculos, ou a opção que teremos é ter nossa visão
cada vez mais prejudicada.
Mesmo com problema de vista, existem
dezenas de praticantes de Parkour pelo mundo que treinam utilizando óculos de
grau. Tenho que admitir que faço parte desse grupo de pessoas. Muitas pessoas
tem um elevado grau de miopia, que faz com o que o individuo não enxergue nada
sem seus óculos, a situação muitas vezes pode ate ser resolvida com cirurgia, mas quem não conseguiu realizá-la, é
obrigado a conviver assim, o que o deixa o individuo com dificuldades extremas
quando aconteça algo que faça com o que os óculos saia do rosto.
Notei durante este tempo que treino com
óculos que treinar usando eles tem dois problemas bem incômodos, um deles
acontece raramente comigo, que é o óculos sair do rosto. “Perai, como assim? Tu
treina com o óculos no rosto, faz de tudo e ele não cai?”
É verdade sim, apesar de parecer um
tanto estranho, meus óculos raramente caem do meu rosto, e não usava nada para
prendê-los. Passei a usar desde um dia que estava mostrando um exemplo de como
cair propositalmente em um Monkey a umas amigas e o óculos saiu do meu rosto,
consegui agarrá-lo no ar, mas a mesma mão que segurava o óculos foi a que
chegou primeiro no chão e o esmaguei, o que era para ser uma demonstração,
acabou sendo de verdade. “Dale lerdo!”
A segunda coisa ruim é que deviam criar
para-brisas para óculos, é muito ruim estar treinando naquela "estiga', de
repente chover e você continuar ali, mas as lentes começam a ficar embaçadas
pela água da chuva. “Pense numa coisa chata.”
Ou sair de uma sala
com ar-condicionado e ir a um ambiente “quente”, as lentes dos óculos na hora
embaçam, o mesmo acontece ao beber algo quente.
Muitas pessoas
ainda não notaram o tamanho da importância que a visão significa para todos nós,
que sem ela perdemos de ver tudo que esta presente no mundo exterior. Já Outras
pessoas só passam a se dar contar que estão perdendo algo importante, quando
estão começando a perdê-las, ou quando a perdem de vez
Sabemos que diariamente somos testados a conviver com as
dificuldades que a vida nos impõe, seja ela física, financeira, familiar,
mental, etc.
Mas imagine agora as pessoas pelo mundo
que foram vitimas de algum tipo de acidente, que precisaram amputar algum
membro do corpo para continuar vivendo, ou mesmo as que já nasceram deficientes
físicas por natureza. Com certeza muitas delas vivem cabisbaixas, sem motivação
alguma a continuar, achando que não servem de nada e que são escorias da
sociedade. Muitas nem suportam o fardo e acabam desistindo de lutar, cometendo
suicídio.
Porém muitas destas pessoas
conseguiram superar sua deficiência e foram à luta, tornaram-se pessoas
implacáveis, com uma determinação monstruosa, inabalável. Isso é o que chamamos
de META!
É justamente aquilo que uma pessoa que
perdeu algo, tem na mente para lhe dar forças pra seguir adiante, não desistir
do que ama, ter um sonho.
Vale apena citar que determinadas
deficiências físicas, foram geradas devido a irresponsabilidades, que vai desde
a beber e dirigir atenção cuidar
devidamente bem de seu corpo. Por exemplo, muita gente que tem algum problema
de saúde, tipo a diabetes, mas não se cuida de forma devida e devido à doença
se faz necessário amputar algum membro do corpo, ou talvez cegueira de um dos
olhos ou ambos. Tem problema nos ossos vai vive fazendo big jumps (saltos de
locais altos), o que para uma pessoa que faz físico já prejudica os joelhos,
quem dirá a alguém que não tem porte físico para suportar o impacto, ou mesmo
um exercício executado de forma incorreta. Então é preciso ter muito cuidado
com seu corpo por que sem ele como você vai continuar treinando? Vai ver seus
amigos em vídeos e vai se lamentar por ter sido imprudente e não poder mais
praticar aquilo que ama(claro dependendo da gravidade da lesão). Ou podem ocorrer coisas piores como
mortes devido a movimentos realizados de forma desnecessária. Então antes de
fazer um movimento que demonstre um determinado grau de risco, pense bem se
aquilo é mesmo necessário, se você precisa mesmo faze-lo e se vai valer a pena,
por que infelizmente alguns amigos praticantes perderam a vida em situações
semelhantes. Não vivemos em um vídeo game, não vai haver outra ficha, não vai
haver um continue e o pior de tudo, talvez não haverá a chance de fazer todas
as coisas que queria em sua vida.
Certo mais ai você pode esta se
perguntando, “ta certo, mas o que o tema do artigo tem haver com tudo isso que
vim lendo desde agora? Calma apressadinho
(a), logo você vai descobrir”.
É difícil falar sobre Parkour
e não pensar logo no quanto as pessoas que praticam devem treinar duro
para conseguir força psicológica e física pra ultrapassar os obstáculos, sem
dúvida este é o caminho certo para a pratica, claro se você quiser treinar e se dedicar de verdade, ate por que os riscos que o Parkour
podem apresentar pra alguém despreparado são muito altos. Agora imagina comigo
o seguinte você um tracer que treina
um longo tempo, ou mesmo você um recém-chegado, acabou de alguma forma sofrendo
um acidente e precisou passar por um processo cirúrgico para ter que amputar um
membro, seja ele braço ou perna. Leve em consideração que você apesar de tudo
ama o Parkour de todo o coração e mesmo nesta situação em que se encontra, não
queria parar de praticar aquilo que tanto ama de corpo e espirito.
Se você for uma pessoa de mente fraca
logo vai desistir e impregnar na cabeça que após este incidente você será
incapaz de voltar a praticar.
Porém se você é uma pessoa determinada
e tem como meta voltar a praticar, mesmo com a limitação que ira carregar pelo
resto da vida, sem dúvida você pode conseguir, claro que não vai fazer tudo que
fazia antes, seus movimentos serão um pouco limitados, mas você ainda vai estar
fazendo aquilo que você ama. Tem até
um exemplo muito bom de um garoto praticante de Parkour, que se envolveu em um
acidente de carro quando um pouco mais novo e precisou amputar uma das pernas.
Um vídeo emocionante e é de arrepiar como ele conseguiu se manter firme apesar
do que houve. O nome do vídeo para quem quiser ver é:
Rubén Roldán - Corazón de
león. Parkour
Agora se imagine não como aquele que
sofreu o acidente e precisou amputar um membro, mais sim um orientador, ou no
"mundo" do Parkour, aquele que puxa ou que guia um treino. Você
recebe em seu local rotineiro de treino vário praticante e os ajuda a
caminhar dentro do Parkour.
Mas se dentre essas pessoas um dia chegasse
um individuo com deficiência física e desejasse do fundo de sua alma treinar
junto a vocês, o que você faria? Negaria esse direito dele?
Caso aceitasse ajudá-lo, como iria
ministrar o treino dele sabendo que diferente dos demais ali presentes é
preciso um treino especifico para ele?
Mas como seria esse treino?
Por que você salta usando duas pernas,
certo? Ele teria apenas uma, como seria na hora de fazer uma precisão e estabilizar a
cravada, ou pra escalar um muro?
Por você ser uma pessoa que não possui
nenhuma deficiência física, você não saberia exatamente como guia-lo, você
teria suposições de como poderia guia-lo, mas nada concreto afinal você nunca
ficou sem uma das pernas para saber como é. Porém dependendo da motivação e
determinação do individuo em questão, ele poderia assim como no exemplo do
garotinho do vídeo, superar sua deficiência e treinar com tudo que lhe restou.
Bom eu comecei a pensar a alguns meses sobre
isso e pensei em mim mesmo, ou amigos próximos tendo algum acidente e
precisando se sujeitar a um processo cirúrgico para amputar um membro. Com
certeza eu ou a pessoa seria ajudada no treino (caso ela ainda desejasse
permanecer treinando), mas ai me veio outra coisa na cabeça, por que enquanto
for para ensinar alguém a treinar sem um dos membros tudo bem, vai ser
complicado, vai sim, sem duvida, mas ainda sim o individuo esta olhando a
aplicação dos movimentos e adaptando-os a sua deficiência. Mas e se no lugar de
um deficiente físico, fosse um deficiente visual?
Sem sombra de dúvidas seria ainda mais
complexo ensiná-lo, do que a um deficiente físico, por que como se explicar a
um cego que nunca viu o Parkour a execução dos movimentos. (claro que esta hipótese
de um deficiente visual que nunca teve a oportunidade de ver antes querer
praticar é difícil de acontecer, mas não impossível).
Outro caso seria um praticante que
independente do tempo de pratica por um acidente ficou cego. Claro que um
treino olhando tudo a sua volta, não é o mesmo que um com a ausência da visão.
Os olhos abertos já nos medem a distancia de uma precisão antes mesmo de
executarmos o salto. Podemos ver aonde nossas mãos e pés vão, aonde agarram.
Mas para um cego, só lhe resta o tato e como instruir alguém no Parkour nessas
circunstancias? É bem complicado.
Foi ai que eu resolvi sentir um pouco
disso na pele. Eu Pratico Parkour a 6 anos e vez ou outra fazia um treino
com os olhos vendados. Evidentemente nunca chegou a ser um treino de longo
período. Mas ai eu querendo entender como deveríamos instruir um praticante
cego, resolvi-me abstinar da visão em meus treinos por um período de meia-hora.
Foi assim durante 2 meses. Para muitos algo meio sem sentido e talvez
desnecessário, mas eu vi a necessidade de sentir aquilo, precisava saber o que
aconteceria comigo se eu ficasse cego (apesar que já uso óculos, de longe sem
ele enxergo quase nada), quais as maiores dificuldades que eu enfrentaria ate
voltar a fazer algo fluente novamente. Claro que também queria saber como eu
poderia instruir alguém numa mesma situação, por que por mais que eu pudesse,
creio eu que enxergando não seria bom o suficiente para ajuda-lo, eu precisava
primeiro entrar no mundo dele, andar como ele, ouvir como ele, sentir como ele,
para depois tentar mostra-lo como ele poderia mover-se.
Preciso confessar não foi nada fácil,
contei com a ajuda de um tracer mirim chamado Tom Zamataro de 13 anos, que foi
meu guia durante esse período. Contei com a ajuda dele, por que o parque da
Jaqueira o nosso pico de treino, é um local um tanto grande, com uma
movimentação fluente de pessoas e crianças, então pedi para ele apenas ficar de
olho em mim e caso eu fosse esbarrar em alguém ou mesmo bater em árvores ele
avisar. Mas ai ele se manteve em silencio e só sinalizava algo pra mim nessas
condições.
A primeira semana foi muito complicada,
me senti muito perdido, sem noção alguma de espaço ou das coisas a minha volta.
Era complicado tentar me locomover de um ponto a outro sozinho, então
determinei um objetivo “quero ir ate tal muro”, ai com a ajuda do meu guia, que
dizia às direções que deveria seguir ate chegar ao destino, fui caminhando
vagarosamente.
Em partes do trecho do caminho havia
alguns obstáculos, pedi a meu “guia” para sinalizar, pois tentarei ir os
ultrapassando, já que a intenção dessa experiência era justamente voltada ao
desenvolvimento de um individuo cego na nossa pratica.
Não vou negar, tropecei em raízes e cai
algumas vezes, bati a cabeça em arvores, e esbarrei em obstáculos ate me
orientar e saber o que havia a minha frente.
Devo admitir que enquanto cego os
movimentos que algum praticante pode fazer com facilidade e certa segurança
enquanto “cego” são, lazy, e monkeys (claro que parado). Óbvio que o lazy é o mais “seguro” dentre os dois, porque ele usa muito o
tato, as mãos quase não saem da barra e tudo que o individuo deveria focar e
lançar suas pernas altas.
Ao fim do período desse dia eu estava
encharcado de suor, parecia que estava fazendo um físico desgraçado, não
entendi por que fazia as coisas devagar tomando cuidado para não me machucar
por estar vendado e fiquei ensopado de suor. Mas ai conversando com algumas
pessoas descobrimos que isso se deu por que fiquei sem um dos sentidos e o
celebro estava tendo que trabalhar mais que o comum, por isso todo aquele suor.
Ao final do período de tempo que
definir pra me manter vendado, retirei a venda e parecia que eu estava a anos
morando dentro de uma caverna vendo a luz do dia pela primeira vez. Fiquei com
a visão turva por uns minutinhos.
Na Segunda semana eu continuava ainda
perdido no sentido de sair andando sozinho, meu “guia” continuava a me indicar verbalmente
as direções a serem seguidas.
Nesta semana eu já fazia repetições de
precisões, claro que a cada 10 acertava uma ou duas, era complicado porque
mesmo sendo um salto de precisão pertinho eu não tinha a noção de espaço para
executa-lo, não sabia a força necessária que deveria usar, então fiz algo que
nós quando iniciantes fazemos muito, que é contar os passos. Contei, e contei e
contei e finalmente saiu, consegui alguns. Ai percebi que o precisão levaria um
tempo ate ter conseguir ser feito fluentemente.
Em alguns movimentos que eu errei neste
dia pude perceber que nossos reflexos apesar de estar cego ainda respondiam
super bem. Se bem que eu não estava de olhos abertos, então não era em tudo que
conseguia ser ajudado pelo reflexo, precisei esbarrar em muita coisa pra
aprender isso.
Na terceira semana em diante eu já
tinha certo controle das movimentações, conseguia ate mesmo correr, com o meu
“guia” bem próximo pra não tropeçar em uma raiz ou pedra.
Deste período até o fim do tempo
planejado para o fim da vivencia, eu repeti bastante o que aprendi
anteriormente e acabei conseguindo uma das coisas que achei fascinante enquanto
vendado, que foi um catleap, claro que não foi um cat com distâncias enormes,
foi algo simples, mas que devido a fazer vendado fica muito complicado.
Então fui lá, contei os passos ate o
muro, levei minhas mãos ao local onde iria agarrar com o cat para sentir o
lugar que minha mão agarraria. Então tentei uma, tentei duas, tentei três,
foram três tentativas frustradas, mais foi então que na quarta tentativa, senti
minhas mãos agarras ao muro. “URRUUUUU!!!”
Meu maior medo ao tentar executá-lo, era o choque do meu corpo contra a parede, o
que acabou que deu certo e não aconteceu. Foi o movimento mais complicado de
ser realizado, porque ao contrário
dos que já fiz durante a vivência,
este eu não tinha o auxílio das mãos sobre algo, como por exemplo, o monkey, o
que me deixou com os nervos a flor da pele. Mas isso foi só no primeiro, então
repeti umas vezes para a mente tentar memorizar o quanto de força eu estava
usando para o feito.
Nos posteriores, além das repetições
daquilo que vinha fazendo desde a primeira semana, resolvi emendar os
movimentos para ver como sairia. Então iniciei com o cat, subia, dava um
desmonte pro lado, passava a barra ao lado de lazy ou monkey e ficava novamente
frente ao muro onde tudo foi iniciado, assim repetindo e repetindo. Consegui
executar tudo com certa velocidade. Mesmo tendo avançado muito, eu ainda tinha
bastante dificuldade de deslocamento de um ponto a outro sem auxilio do “guia”,
porém já estava me familiarizando com a parte que a galera se reúne para os
treinos. Conseguia andar por aquela área, mas sair dela para outra era muito
complicado.
Reconheço que o período de vivência foi curto para tentar absorver o suficiente
para ajudar um tracer cego, mas sem sombras de dúvidas ao menos pude viver e sentir as coisas como
eles sentem, assim não me sentirei totalmente perdido caso se fizer necessário
ajudar um indivíduo nessa situação, porque ser forte para ser útil não significa se matar no
físico, mas também abdicar-se de algo seu pelo próximo necessitado. Porém nem
sempre esse “algo” vai ser uma ajuda financeira, ou ajuda física, ela pode ir
de uma conversa para confortar alguém com problemas ate mesmo a treinar
descalço só para fazer companhia a um amigo que esta com o pé machucado. São
coisas assim que para muitos podem ser uma besteira, mas que para pessoa que
recebeu é algo muito gratificante. Ser lembrado e ver a pessoa sacrificando
parte de si por ela. É este tipo de natureza que formam heróis, mas não os
heróis que vemos na ficção mais heróis de verdade...
...Aqueles que apesar dos problemas que
tem todo dia, conseguem ter tempo de ver que alguém ao sua volta precisa
de ajuda, e esses heróis serão eternamente lembrados por estas pessoas, que
poderão ate seguir seu exemplo com outras pessoas.
Existem pessoas que esbanjam sorrisos
diariamente, mas por dentro estão destruídas, desmoronando em silêncio, outras demonstram isso explicitamente.
Então não continuemos cegos, pois o
pior cego é aquele que não quer ver.
27/07/15
Por: Jeff Tiago